Cavalinha

Nome científico: Equisetum arvense

Família: Equisetaceae

Nomes populares

Cola-de-cavalo, erva-canudo, lixa-vegetal, milho-de-cobra, rabo-de-cavalo, rabo-de-rato.

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Terminais de cavalinha com inflorescência



ASPECTOS BOTÂNICOS

Planta herbácea, perene, entouceirada, medindo até 60cm. Caule ereto, oco, áspero, verde-escuro, rígido, bainha cilíndrica. Alta capacidade de rebrote a partir do rizoma castanho-escuro, que se estende por vários metros no solo. Não existem folhas verdadeiras, mas escamas, que são unidas lateralmente e possuem textura rugosa.

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FITOQUÍMICA

Ácido silícico, ácido gálico, resinas, sais de potássio, tiaminases, isoquercitina, luteolina, campferol, saponinas e alcalóides.


PARTES UTILIZADAS

Hastes e brotos verdes.


INDICAÇÕES

Indicada para úlceras varicosas e aftas (externamente), fluxos sanguíneos hemorroidários, problemas renais, obesidade, febre, conjuntivite, edema, afecções renais, feridas, afecções da próstata e úlceras.



FORMAS DE USO

Infusão, decocção, tintura, xarope, compressas e pomadas.


TOXICOLOGIA

O uso em excesso pode resultar em deficiência de vitamina B 1 (tiamina) em razão das tiaminases. As inflorescências são tóxicas.


OUTRAS PROPRIEDADES

Os brotos novos que emergem do rizoma podem ser consumidos como aspargos.

Devido ao alto teor de sílica das células, é usada como abrasivo de madeira, vasos de cobre e metais em geral.